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Foto do escritorVinicius Veras

G1 - Novas formas de promover uma relação importante

Atualizado: 23 de out. de 2020

O que é? e Porque:

O projeto tratado por mim para a primeira avaliação dessa disciplina é o Bei – A touch of life, ele consiste em um conjunto formado por uma pulseira e uma pequena estação e tem como objetivo criar um vínculo afetivo entre recém-nascidos que por alguma circunstância não podem ter muito contato físico e seus pais. Por meio desse vinculo, o projeto busca ajudar os pais a passarem pela experiência de ter que passar semanas ou até meses distantes de seus filhos ao mesmo tempo que permite os bebes escutarem as vozes dos seus pais. Essa última parte é de extrema importância porque além de acalmá-los ao longo de sua estadia na UTI, esse tempo afastado pode dificultar o aprendizado da fala.


Como funciona:

Como dito anteriormente, o Bei é um conjunto que possui dois dispositivos. O primeiro é uma estação feita para ficar próxima a incubadora do hospital, dentro dela há uma câmera que capita os movimentos dos recém nascidos, um microprocessador transmitindo aos pais o que foi capitado pela câmera e um alto-falante que reproduz o que foi dito pelo pai ou mãe ao bebe. Já a pulseira de silicone é a parte que fica com os responsáveis do neonato, por meio de atuadores hápticos traduz os movimentos capitados pela estação em estímulos táteis ao redor do pulso do usuário e um microfone.


Motivações e Mortificações:

Escolhi falar sobre esse projeto porque um parente bem próximo já vivenciou essa situação, era nítido o quão ela ficava preocupada em ter que ficar tão longe e ter tão pouco contato com sua filha por quase meio ano. Ver que há gente usando o design pra trazer respostas a esse tipo de problema me anima a continuar estudando. O Bei já é um projeto extremamente robusto e difícil de criticar, talvez o próximo passo a ser dado pela equipe responsável seja que essa sensação tátil experimentada pelos pais seja mais realista e que o recém-nascido também possa experiênciar algum estimulo desse tipo.


Após as discussões geradas pela apresentação do meu projeto escolhido, foi proposto que eu pensasse e especulasse diferentes formas de tornar o período de internação de um recém nascido menos angustiante para os pais. Então o objetivo desse post é pensar diferentes aplicações de tecnologias para tornar esse período de espera mais agradável levando em conta os usos dos sentidos.


VISÃO:

A utilização de hologramas para shows já é uma realidade, acredito que é uma área promissora e num futuro próximo terá inúmeras aplicações. Se atualmente projetos como o Condense Reality já proporciona a captura de vídeos volumétricos, vídeos capturados de diversos ângulos e combinados em um modelo tridimensional, fora de estúdios especializados imagina daqui uma década. Mães poderão chegar de um longo dia e terão a opção de ver seus filhos por um óculos de realidade virtual ou até mesmo um holograma em escala real.


AUDIÇÃO:

Para esse sentido eu imagino que dar a possibilidade da mãe escutar o batimento cardíaco da criança seria uma escolha interessante. Idealizo um dispositivo pequeno, do tamanho de chaveiro, que com o auxilio de programa utiliza os resultados do eletrocardiograma para emular os batimentos. Com isso eles teriam contato com seu filho não importando a distância ou o local que se estejam.


TATO:

O Bei já é um excelente dispositivo que utiliza o tato para criar um vínculo entre o bebê e os pais. Como foi dito anteriormente esse dispositivo utiliza a característica de sentir toques do tato, após a discussão da semana passada eu comecei a pensar que uma boa melhoria seria incluir a percepção de temperatura desse sentido. A estação poderia utilizar um sensor para determinar a temperatura do infanto e a pulseira esquentasse até a o grau coletado.


OLFATO:

O projeto Odeur meu deu a idéia de propor que os a mãe ou o pai possam sentir cheiros similares ao que o bebê emitido na UTI. Acho importante incluir os cheiros ruins porque cria uma relação menos romantizada e já acostuma os pais à rotina do bebê. Assim dando a oportunidade de já estarem mais preparados para o aguardado retorno.

Creio que assim como o projeto já existente, os modelos de negócios dessas soluções devem ser pensados para terem uma distribuição com um valor simbólico ou até mesmo já serem distribuídas pelo sistemas e planos de saúdes. Uma vez que é uma situação que não escolhe apenas uma classe social e todos merecem, não importando seu poder aquisitivo, passar por essa dificuldade da melhor forma possível.


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